“O Mapa não é o Território”

O que mais contribui para a educação do Ser, não é o avanço da tecnologia e as suas maravilhas, nem as últimas descobertas da ciência, por muito que elas sejam imprescindíveis para a cura, mas sim as coisas simples da vida, que cada vez se aplicam menos no dia-a-dia, como a compaixão, o afecto, a amizade, o respeito, o perdão, o carinho, a esperança e a aceitação.

Factores que se traduzem numa simples e grandiosa palavra “AMOR”, e que para muitos é uma palavra tão complexa e tão difícil de entender e por em prática.

Normalmente não é a realidade exterior que nos fortalece ou limita, mas sim a percepção que temos do mundo, o modelo próprio que criámos.

Há um pressuposto na PNL (Programação Neurolinguística) que diz:

“O Mapa não é o Território”

Cada um têm o seu próprio mapa de mundo, no entanto ele não é mais “real” ou “verdadeiro” que o mapa dos outros.

Como seres humanos não conhecemos a realidade, apenas conhecemos a nossa realidade.

Se desejamos alcançar os nossos objectivos positivamente, temos que evoluir e perceber se na nossa vida, o que estamos a receber é o que queremos, é o que nos preenche e o que nos faz feliz. Se não for, devemos avaliar o porquê dos nossos esforços não resultarem como pretendemos.

Este sinal mostra que temos que começar a variar as nossas acções para podermos atingir resultados diferentes, porque senão o fizermos iremos produzir sempre o mesmo resultado.

Cada um vive a sua realidade construída pelas suas próprias experiências de vida e pelo que se auto-sugestionou com cada uma delas, tanto as positivas como as negativas, gerando em si, modelos de cultura, linguagem, valores, interesses, suposições, ideias pré-concebidas e crenças.

Crenças que quando são limitadoras condicionam o presente, bloqueando a pessoa, não deixando que evolua e avance no seu crescimento pessoal, emocional e espiritual.

É aqui, que há uma necessidade de cada um se reeducar, usando os factores simples da vida, tendo como base o AMOR, para fazer crescer o seu amor-próprio, a sua auto-estima, a sua auto confiança e muito mais, ou seja, tudo aquilo que infelizmente foi perdendo ao longo da sua caminhada, devido às adversidades e obstáculos que teve de passar na sua vida.

É nesta altura também que deve aprender a deitar fora tudo aquilo que já não lhe faz falta para continuar a caminhar, rumo a uma vida mais saudável e feliz.

A verdade é que a sua felicidade está no seu querer, pois se caminhar à procura de soluções, encontrará soluções, mas se continuar à procura de problemas, encontrará problemas.

Susana Bastos

Autora