Somos
responsáveis pelos nossos pensamentos e pela forma como nos auto-sugestionamos,
apesar de a maioria das pessoas não ter consciência disso.
Ao
longo da vida fomos sendo influenciados pelo que nos rodeia e por nós mesmo, limitando-nos
ou permitindo-nos, baseados em crenças que incutimos e incutiram em nós.
Crenças,
que são fruto do ambiente que nos rodeia, do significado que demos a cada
evento experienciado e a forma como lidámos com as experiências que vivenciámos,
o que na maioria das vezes resultaram em crenças limitadoras, motivadas pelos
pensamentos negativos e pelo medo.
As
pessoas alimentam os seus medos e as suas crenças limitadoras, consciente ou inconscientemente,
em prol de não terem que sair da sua zona de conforto e irem em busca de
conhecimento para crescer e evoluir, desconhecendo que só o conhecimento lhes
pode trazer a mudança. Que a mudança está precisamente em substituir as suas
crenças limitadoras, por crenças orientadoras, fortalecedoras, potenciadoras, que
lhe irão dar a motivação que precisam para sentirem paz, bem-estar e felicidade.
Por
exemplo, uma pessoa que passa por um processo de divórcio onde foi “traída” e “abandonada”,
recusa-se a experienciar de novo o amor, recusa-se a confiar de novo, não
aceitando a realidade do fim da relação e tudo que lhe aconteceu, vitimizando-se
a cada segundo.
Esta
pessoa cria crenças limitadoras que lhe vão devastar a vida mentalmente, emocionalmente
e mais tarde fisicamente.
Acredita,
que não é capaz de deixar de sofrer, não aceita o que lhe aconteceu, não é
capaz de seguir em frente, muito menos aceita ter sido trocada e rejeitada.
Todos
estes pensamentos negativos alimentam as suas crenças negativas em relação a um
futuro amor, criando cada vez mais crenças limitadoras. Ainda acredita que sem
o amor do companheiro não poderá ser feliz, pondo a sua felicidade como
responsabilidade do outro.
Primeiramente,
esta pessoa precisa urgentemente ganhar consciência sobre as suas crenças, para
poder transformar essas crenças limitadoras em crenças fortalecedoras, pois
só assim ganha poder para agir, para ter o que sempre quis, para conseguir
seguir em frente e ser feliz.
Ela terá
que criar crenças fortalecedoras, completamente opostas às crenças que a
limitam, que lhe irão permitir alcançar o objectivo de ser feliz de novo, no
amor e na vida...
Por
exemplo:
-
" Aceito o que me aconteceu com a paz e a tranquilidade que preciso para
ser feliz",
-
" Quem não me tratou bem, não me quer, então não me merece e por isso vou voltar
a ser feliz no amor",
-
" Eu quero e vou aprender passo a passo a amar, a amar-me de novo e a
deixar-me amar"
Vai acreditar com estas novas crenças fortalecedoras, potenciadoras, que os
seus recursos interiores são ilimitados, que o seu futuro irá ser extraordinário. Nesta base, irá mover-se nesse sentido e comandar a sua vida rumo à felicidade...
Começa também a perceber que o que experienciou no passado e no amor, foram
apenas aprendizagens e que no "aqui e agora" é ela quem escolhe o ambiente
em que se quer movimentar e viver. Assim escolhe os seus pensamentos,
ganhando vontade de adquirir mais conhecimentos para que a sua caminhada seja
feita, de agora em diante, sempre de forma positiva, a acreditar nela mesma e nas
suas novas crenças.
Susana
Bastos
Autora
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